Nanolearning: treinamentos rápidos vencem a falta de tempo

Você também tem a sensação de que o dia precisaria de mais horas para dar conta de todas as demandas que surgem. É neste contexto que as empresas estão priorizando o chamado nanolearning. Uma técnica na qual os colaboradores recebem conteúdos rápidos e objetivos em meio à escassez de tempo no dia a dia.

Entenda um pouco mais sobre esta tendência, o conceito e tudo o que envolve o nanolearning neste artigo.

 

Mas o que é, afinal, Nanolearning?

 

O nanolearning não é um conceito novo, porém, as áreas de treinamento e desenvolvimento das empresas estão adotando este método com força ultimamente. O nanolearning nada mais é do que conteúdos de aprendizados explorados em diversos formatos – áudios, textos, vídeos e imagens –  e que duram menos de cinco minutos.

Definido como uma metodologia ágil, o nanolearning é uma solução eficiente para garantir que os colaboradores aprendam de fato. Afinal, a maior dificuldade do cenário atual é dedicar um tempo exclusivo para os estudos e treinamentos corporativos.

Mas e o microlearning não seria isso? Vamos explicar a seguir. Continue a leitura.

 

Nanolearning x Microlearning

 

Tanto um quanto o outro têm o mesmo objetivo: oferecer uma experiência de aprendizado rápida, dinâmica e eficaz em um período curto de tempo.

Esses tipos de método atendem colaboradores de todas as faixas etárias, justamente pela sua flexibilidade (quando e de onde quiser), aumentando, assim, as taxas de retenção e conclusão dos treinamentos.

Outra similaridade entre o nanolearning e o microlearning é que ambos têm como base o princípio de Pareto (20% do esforço que resulta em 80% dos resultados).

O nanolearning pode ser entendido como uma parte do microlearning. Ficou confuso? Vamos tentar elucidar. Imagina que o microlearning é como uma pizza dividida em oito partes e o nanolearning é como pegar uma dessas partes e dividir em outras partes. Entendeu? Ambos têm quase os mesmos objetivos de aprendizagem, no entanto, o nanolearning é ainda mais curto do que o microlearning. Enquanto o primeiro pode deve durar de três a cinco minutos, o segundo pode chegar a 15 minutos.

  

Entenda algumas características do microlearning e do nanolearning:

 

  • Os conteúdos são transformados em pílulas de aprendizagem memoráveis;
  • Ambos são focados em um único objetivo de aprendizado. No entanto, o nanolearning é mais focado em um objetivo de aprendizado muito específico devido ao seu tempo de execução ser ainda mais curto;
  • Os alunos têm controle total tanto no nanolearning quanto no microlearning e podem decidir o que, quando e quanto estão aprendendo;
  • Tanto o nanolearning quanto o microlearning suportam o recurso “aprender em movimento”;
  • Ambos ajudam o aprendiz a ter o feedback imediato e a corrigir o erro no próprio local, fechando assim a lacuna de conhecimento;
  • Os recursos utilizados são os mesmos: texto, vídeo, imagens, arte e som;
  • Atraem todos os tipos de aprendizes, de todas as idades, devido à flexibilidade;
  • Ajudam na conclusão dos módulos de maneira eficiente, aumentando assim as taxas de retenção.

 

Por que o nanolearning é tão interessante?

 

Você sabia que a nossa capacidade de atenção está dminuindo e nós conseguimos nos concentrar por apenas oito segundos? Pesquisas mostram que treinamentos de poucos minutos são muito importantes para tornar a assimilação dos conteúdos eficaz.

Vejam os dados abaixo:

  • 8 segundos é o tempo médio da nossa capacidade de concentração. Em 2000, essa duração era de 12 segundos;
  • 20% é a porcentagem de aumento da retenção ao conteúd nanolearning;
  • Se os conteúdos de treinamento on-line fossem oferecidos de forma curta, como o nanolearning, 58% dos colaboradores teriam probabilidade maior de usar as ferramentas de aprendizado;
  • Ter a possibilidade de acessar os conteúdos via smarthphone ou tablet faz diferença para 48% dos colaboradores.

Fontes: ¹Microsoft Corp., ²Dresden University of Technology, ³Softwareadvice.com

 

Como aplicar o nanolearning?

 

Trouxemos algumas dicas abaixo para ajudá-lo a aplicar o nanolearning em seus treinamentos. Veja:

 

Entendendo e identificando o que é preciso

Verifique, nos conteúdos dos treinamentos, quais podem ser divididos em etapas menores. Analise, por meio de uma pesquisa com os colaboradores, o que eles costumam executar com menos frequência e que tipos ferramentas podem ser usadas para ajudar nessa atualização.

 

Use uma boa ferramenta

Manter o nanolearning ativo e atualizado é importante. Para isso, ter uma boa ferramena que permita a inclusão dos conteúdos de forma rápida é essencial. Considere utilizar um bom LMS.

 

Escolha o formato

Vídeos ou podcast? Há várias possibilidades para você oferecer um nanolearning, mas leve em conta o que os seus colaboradores gostam e como eles já estão acostumados ao consumir esses conteúdos fora do ambiente corporativo.

 

Atenção para não “estourar” o tempo

Aquela velha história de que “isso não pode ficar de fora” na hora de produzir um conteúdo é um inimigo do nanolearning. Brevidade é a palavra neste método. Se perceber que o conteúdo vai ficar maior do que se espera, é hora de repensá-lo.

 

Conclusão

Conseguiu perceber como o nanolearning pode ajudar e muito no engajamento e retenção dos colaboradores aos treinamentos?

Não hesite em adotar estratégias mais modernas, acompanhando a evolução do aprendizado. Afinal, é importante seguir o que está em alta e dando bons resultados, não é mesmo?

Se você quiser produzir pílulas de conhecimento e usar o nanolearning em seus programas de T&D, mas ainda não sabe muito bem por onde começar, entre em contato conosco.

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