Entenda neste conteúdo quais são os pilares da comunicação no trabalho.
Existem estereótipos de profissionais relacionados com todo tipo de formação e função desempenhada. Diz-se, por exemplo, que pessoas da área de exatas costumam ser mais introspectivas, enquanto o grupo dos formados em humanas tende a ser um pouco mais expansivo.
Independentemente de se ter traçado algum tipo de padrão de comportamento, é preciso que haja uma eficiente comunicação no trabalho em equipe nas empresas. Sem ela, o serviço acaba não fluindo bem ou, ainda, pode ser feito de maneira errada.
Alguns pontos desse tema devem ser tratados para que se possa entender de forma clara o que deve ou não ser feito na hora de manter um bom alinhamento. Acompanhe este post:
Foco em um objetivo
Um dos principais problemas que envolve a comunicação no mundo corporativo é que as pessoas acreditam que quem fala muito se comunica bem. Isso, de longe, não é verdade.
Quem costuma falar e/ou escrever em demasia muitas vezes é uma pessoa que não consegue se expressar direito. Sem saber escolher as linhas de pensamento mais objetivas, ela precisa dar muitas voltas para completar um pensamento e transmiti-lo aos colegas.
Claro que alguns assuntos demandam um pouco mais de explicações e até exemplos para serem entendidos com mais propriedade. O que não se deve fazer é incluir muitas informações desnecessárias durante o discurso.
Outro ponto que chama atenção na falta de objetividade (e que é perfeitamente normal) é o fator social. O ser humano tem necessidade de contato e interação com o outro e, estando em grupo, o mais habitual é que existam vários momentos de socialização.
Nesse caso, o que precisa ser entendido é que existem momentos em que o foco tem que ser mais profissional. Conversas sobre amenidades e o reforço de laços entre os colegas — o que também é muito importante — devem acontecer em ocasiões que não atrapalhem o desenvolvimento das tarefas laborais.
Comunicação com velocidade
Depois de falarmos um pouco a respeito da necessidade de foco da comunicação no trabalho em equipe, vale ressaltarmos a necessidade de se desenvolver habilidades de troca de informações com maior velocidade. Em empresas e em funções nas quais não há tempo nem espaço para erros, é fundamental ter essa competência.
O mundo corporativo é envolto em revoluções tecnológicas, desenvolvimento de novas tendências, mudanças bruscas de mercado e interferências externas que, em maior ou menor grau, afetam a rotina de trabalho de todas as empresas do mercado.
Sem muito tempo para fazer correções de rota, principalmente em casos mais pontuais, é preciso conseguir manter uma comunicação eficiente e com boa velocidade. Do contrário, oportunidades acabam sendo perdidas.
Uma equipe médica ou uma brigada de socorro que atende a um acidente cujas vítimas estão gravemente feridas provavelmente não vai ter muito tempo para trocar informações. Tudo tem que ser passado de forma bastante rápida e sem nenhuma margem para erros.
Em momentos de pouco tempo, mas que ainda exijam a comunicação entre os colegas, é oportuno lembrar do conceito de minimalismo. Esse é o princípio que tentar reduzir ao mínimo todos os recursos e elementos, mas não deixa faltar informações para que o trabalho seja cumprido.
Franqueza e empatia
Nas relações de trabalho, a confiança é um assunto muito sério. Diferentemente de um grupo de amigos — no qual se escolhe estar e com os quais é possível ter um grau bem mais alto de confiança —, no ambiente profissional essa confiança pode demorar a ser construída, além de ser algo bem mais frágil.
Ainda que seja um desafio considerável, vale muito a pena tentar estabelecer um clima mais colaborativo junto aos seus talentos. Colegas que conseguem confiar nos outros podem desenvolver atividades mais complexas e, também, ajudam a empresa a se redesenhar sem medo terem o “tapete puxado”.
Para favorecer essa realidade, na hora de desenvolver a comunicação, 2 aspectos são fundamentais: a sinceridade e a empatia.
Em uma empresa em que as pessoas falam abertamente a verdade, os espaços para fofocas, distorções de informações e especulações ficam bem menores. Logicamente que não é possível divulgar todo o planejamento estratégico a todos os empregados, mas, se há uma cultura de transparência, o trabalho flui melhor.
Ainda assim, mesmo tratando de assuntos que forem possíveis com sinceridade, é preciso estar atento à percepção do outro. Faz-se, então, necessário o entendimento de empatia. Muito mais do que a simpatia, ser empático é conseguir perceber a realidade do outro e tratá-lo de forma adequada.
Um comunicador empático é aquele que consegue calibrar bem suas palavras para, sem deixar de passar sua mensagem, não agredir nem desrespeitar seu ouvinte. Embora seja muito necessário, nem sempre é algo fácil de ser feito. A prática e um auto-policiamento são a base para este aprendizado.
Nada de censura
A comunicação no trabalho em equipe deve ser algo bastante natural e fluido. Criar barreiras e limitações pode ser uma ideia ruim, pois enfraquece as relações pessoais e, consequentemente, as profissionais.
Sobre a censura, nesse caso, há que se falar em 2 aspectos principais. O 1º deles é evitar atitudes que possam ser entendidas como agressivas ou autoritárias.
Quando um líder de equipe dá ordens do que se deve ou não fazer, a percepção do tom imperativo diminui sua ligação com seus liderados. Entre colegas da mesma base hierárquica, o efeito é o mesmo.
Ainda que seja somente uma forte sugestão, o melhor é explicar os motivos e deixar a cargo de cada um tomar suas decisões sobre qual comportamento adotar. Pode dar um pouco mais de trabalho no início, mas essa postura garante melhores chances de amadurecimento da equipe.
O 2º aspecto é que quem adota uma linha de comunicação mais professoral e menos aberta ao diálogo acaba por inibir boas ideias. Ao se posicionar acima dos demais, o profissional acaba por criar barreiras para sugestões ou mesmo perguntas um pouco mais “fora da caixa”.
Esse medo do ridículo faz com que a autoconfiança e a motivação sejam reduzidas e que potenciais ideias morram sem ter a chance de serem realmente consideradas. Por isso, é muito importante que a comunicação favoreça a interação e mantenha funcionários dispostos a arriscar coisas novas.
Quanto melhor a comunicação no trabalho em equipe, mais sua empresa será produtiva. Ainda que não seja fácil proporcionar sempre o melhor ambiente, o esforço acaba sendo bem recompensado com grupos de trabalho mais engajados e uma produção com menos falhas.
Na sua empresa, como anda a comunicação interna? Há alguma lição aprendida que pode ser compartilhada? Você conhece alguma dica para resolver problemas ligados ao assunto? Deixe seu comentário.
Comunicação é a pedra fundamental onde as estratégias da empresa encontram suas bases. Comunicar-se e fazer-se entender é o grande desafio quando estamos em grupo, e tarefa não tão fácil, sendo que cada um de nós tem seu jeito particular e sua cultura, e muitas vezes isto, pode gerar distorções. A comunicação no ambiente de trabalho deve ser objetiva e transparente para se estabelecer uma cultura de parceria e honestidade.
Conhecemos várias técnicas para uma boa comunicação e, mesmo assim, não é suficiente para garantir o sucesso sem considerar-mos vários outros fatores. O ambiente, a cultura, estado emocional dos envolvidos, nível de confiança entre outros, podem ser fatores decisivos para diferentes resultados na hora de se comunicar. Assim, a habilidade de identificar os variados contextos e seus elementos para adotar a postura adequada podem impactar diretamente na eficiência da boa comunicação.
Existe a comunicação interna, mas percebe-se que muitas vezes esta comunicação encontra barreiras para chegar ao destinatário correto da mensagem.
Percebe-se muitas vezes que por receio, falta de comprometimento com a corporação alguns colaboradores recebem a informação e ficam com ela, não permitindo deste modo que algo de concreto ocorra para resolver ou das seguimento ao fato surgido.
Por outro lado existe o colaborador que uma vez percebendo que sua informação não seguiu adiante, acaba por pular aquela obstáculo (colaborador que reteve a informação) e leva sua informação diretamente ao destinatário (encarregado ou chefe do determinado setor).
Importante identificar este obstáculo, propondo uma mudança em seu conceito e maneira de agir com a informação, pois nem todo colaborador será incisivo o suficiente para garantir que sua informação chegue de fato ao correto destinatário, muitas vezes a informação se perde e com isso perdemos o oportunidade de melhorar processos e por conseguinte perdemos eficiência, clientes e dinheiro e até mesmo um bom colaborador.
A comunicação assertiva no contexto interno de uma empresa, pode contribuir para o sucesso da mesma tanto como os processos bem executados. Porém, os gestores deveriam perceber a carência que os colaboradores de base hierárquica menos favorecidas têm em relação a técnicas de comunicação. Desse modo, poderia ser aplicados treinamentos, focando por exemplo, em clareza e objetividade na comunicação. Pois, facilmente percebe-se profissionais de alto conhecimento operacional com dificuldade de comunicação, impedindo a disseminação de conhecimento.
Em minha empresa a comunicação é fundamental, anualmente temos um feedback com funcionários sempre anteriormente ao reajuste de salario, feedback este dos gestores para colcaboradores. No final de cada ano, temos um feedback contrário, dos colaboradores para os gestores, de forma anonima onde todos sugerem mudanças que julgam necessário na gestão, seus problemas e opiniões sobre os diversos assuntos referentes ao trabalho.
Desta forma diria que a comunicação da empresa esta presente na cabeça dos gestores, é levado a sério e tem feito diferença para se manter num mercado altamente competitivo e atravessando grande crise financeira.