A gestão de competências é um método que tem como intuito fazer o alinhamento das competências com as tarefas. Ou seja, por meio dela, será feita uma análise do colaborador, para identificar os perfis mais interessantes a serem encaixados nos setores, com o objetivo de gerar maior retorno ao negócio e ampliar a capacidade de desenvolvimento individual.
Essa ferramenta é responsável por gerar equipes de alta performance e por motivar os colaboradores. Além disso, ela consegue identificar os pontos fortes e de melhoria de cada talento. Desse modo, torna-se mais fácil desenvolver cada funcionário e atribuir a ele atividades nas quais ele tem maior chance de gerar bons resultados.
Pensando na relevância desse tema, vamos expor, neste artigo, formas de fazer uma gestão por competências eficiente e benefícios de incorporar esse método ao dia a dia organizacional. Ficou curioso? Então, siga a leitura do post e confira!
Realize reuniões
Para criar uma gestão de competências eficiente na empresa, é primordial que sejam feitas reuniões com os colaboradores. Elas são importantes para realizar o planejamento estratégico. Nessa etapa, devem ser esclarecidas as demandas da corporação e as potencialidades dos funcionários, ou seja, o que precisa ser desenvolvido neles para que consigam atuar em prol de atingir os objetivos da organização.
Com os objetivos alinhados, serão estabelecidas metas para os membros da equipe, para que estejam mais direcionados no momento da ação. As reuniões precisam ser feitas uma vez ao mês, no mínimo, pois, além de delegar, é preciso acompanhar o andamento dos processos para ver se, de fato, o profissional delegado tem perfil para a função, atuando com excelência.
Além disso, esse encontro mais pessoal com os integrantes da equipe é benéfico para a aplicação mútua de feedback e para a mudança de estratégias, pois os interesses tanto da empresa quanto do funcionário mudarão, e esse alinhamento constante é fundamental para evitar conflitos e gerar melhoria contínua.
Identifique perfis-chave
Outro passo para realizar uma gestão de competências eficiente é realizar a identificação de perfis-chave. Para fazer isso, faz-se necessário uma análise de cada função existente na corporação e notar quais são os perfis indispensáveis para fazer com que a tarefa em questão se desenvolva da melhor forma possível.
Para isso, deve-se analisar os níveis de concentração, simpatia, estresse, capacidade de liderança, habilidade para lidar com imprevistos, capacidade de resiliência, grau de responsabilidade, entre outras características que o cargo exige. Com isso, será criado um modelo ideal de personalidade para atuar naquela função.
Esse mapeamento é relevante, pois auxilia no remanejamento dos profissionais dentro da empresa e, também, na contratação de novos talentos — afinal, o recrutador terá em mãos o perfil exigido para ocupar a vaga que está sendo ofertada. Dessa forma, fica mais simples ter ciência se o candidato se encaixa ou não, e as chances de o profissional escolhido se adaptar de maneira positiva são maiores.
Vale a pena ressaltar que esse perfil deve ser acompanhado e reconsiderado, caso necessário. Muitas funções, por conta de haver avanços tecnológicos ou alterações na demanda, acabam adaptando-se a outro tipo de perfil, e essas mudanças devem ser observadas para que a descrição do perfil para a vaga não seja feita de maneira equivocada.
Utilize testes e avaliações
Para conhecer o perfil psicológico e as demais habilidades dos profissionais, é fundamental que sejam aplicados testes e avaliações. O ideal é que seja feita uma avaliação de desempenho antes de iniciar o processo de delegar tarefas, pois isso vai apresentar os pontos fortes e os de melhoria do colaborador numa questão técnica.
Já os testes psicológicos são importantes para identificar se, além das habilidades técnicas, o funcionário tem condições emocionais para atuar em determinado departamento. Muitas vezes, o profissional sabe realizar a tarefa, porém não é capaz de lidar com os níveis de estresse que o trabalho demanda, por exemplo. Nesses casos, o ideal é colocar o colaborador em um setor no qual ele consiga atuar com a técnica e a qualidade psicológica.
É relevante a empresa observar os pontos de melhoria, tanto em habilidades quanto psicológicos, e os meios de desenvolver esse profissional para que ele consiga dominar esses aspectos. Nem sempre será necessário descartar o indivíduo do departamento em questão. Agindo dessa forma, a organização conseguirá conquistar talentos de alta performance que apresentarão potencialidades antes ocultas.
Benefícios da gestão de competências
A gestão de competências, quando realizada com eficiência na empresa, gera muitos benefícios. Dentre eles, podemos pontuar uma melhoria na gestão de pessoas — afinal, ficará mais simples ao líder saber para quem pode delegar as atividades e qual colaborador ele deve remanejar para outro setor ou desenvolver para determinada área.
Além disso, ocorre um ótimo desenvolvimento de potenciais. Muitos profissionais, que antes não se sentiam à vontade para expor sua inclinação por outros setores, terão a oportunidade de mostrar suas habilidades e ampliar sua capacidade de ação. Dessa forma, os funcionários estarão sempre motivados, pois a empresa estará demonstrando que o valoriza e investe em seu crescimento.
Com isso, a entidade consegue reter os talentos e fortalecer a cultura organizacional, pois as chances de contratar um profissional que não se encaixe à vaga diminuirão, assim como as de algum funcionário se mostrar insatisfeito — além de conquistar colaboradores cada vez mais sábios, abertos ao conhecimento e com visão sistêmica, ou seja, ao invés de se fecharem às próprias atividades, ampliarão seus horizontes, objetivando fazer o maior uso possível de suas habilidades. Isso torna a organização mais produtiva e competitiva.
Como vimos, uma gestão de competências eficiente na empresa gera inúmeros benefícios, dentre eles a descoberta de potencialidades antes ocultas nos profissionais. Esse método gera motivação, desenvolvimento de times de alta performance e aumento na produtividade. Além disso, os treinamentos serão devidamente direcionados, e os colaboradores poderão mostrar o seu melhor no cotidiano. Logo, investir nessa ferramenta é trabalhar para que a entidade se torne cada vez mais competitiva no mercado.
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